A marca PlayStation cresceu imenso em novas propriedades intelectuais nesta geração, e esse crescimento começou desde cedo. Logo no lançamento da PlayStation 3, um dos jogos disponíveis era Resistance: Fall of Men da Insomniac Games, um FPS que nos levava até 1951 e re-imaginava a história da humanidade se esta fosse invadida por extra-terrestres. Sendo considerado o melhor título de lançamento da PlayStation 3, o sucesso foi inevitável e em cerca de dois anos uma sequela estava pronta. Resistance 2 foi ainda mais aclamado pela crítica, recebendo até um 10/10 na nossa análise.
O crescimento de Resistance deu-se um ritmo extraordinário, assim como outras séries PlayStation que se estrearam nesta geração. Depois de alguns rumores e outdoors com o nome do jogo, Resistance 3 foi finalmente confirmado na Gamescom de 2010. As expectativas não podiam ser maiores, a Insomniac já tinha ganho a confiança dos jogadores e Resistance estava estabelecido como um dos grandes nomes na PlayStation. Mas rapidamente percebeu-se que Resistance 3 seria um jogo diferente dos anteriores. No papel de protagonista está Joseph Capelli, e não Nathan Hale que foi o foco de Resistance: Fall of Man e respetiva sequela.
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Serás capaz de sobreviver?
Quatro anos passaram desde o final de Resistance 2, e Capelli já não é mais um Sentinel. Capelli casou-se, teve um filho e é agora um homem de família responsável que se preocupa com o bem estar daqueles que lhe são próximos. Será este amor e carinho pela sua família que levará Capelli a viajar até Nova Iorque para tentar impedir as Quimeras de congelar o planeta.
O jogo tem início em Oklahoma. Capelli e a sua família pertencem a um grupo de sobreviventes que vive no subterrâneo e que tentam levar uma vida normal esquecendo os problemas que os rodeiam. Mas as Quimeras não dão descanso a ninguém e atacam a pequena cidade em que se encontram os sobreviventes. Joseph vê-se obrigado a lutar para proteger aqueles que lhe são queridos, e é neste desenrolar de eventos que chega à cidade Dr. Malikov, que lhe pede para o proteger numa viagem até Nova Iorque. Apesar de hesitante, acaba por concordar. E é assim que a jornada começa.
A viagem não será fácil. Os Estados Unidos estão completamente de rastos, algumas cidades estão inundadas e outras a caírem aos pedaços. O perigo espreita a cada esquina. Felizmente temos um arsenal poderoso para lidar com esses perigos e para dar às Quimeras o tratamento que merecem. As armas continuam a representar um papel importante em Resistance 3 e temos algumas velhas amigas de volta como a Bullseye, Magnum, Carbine, Auger, Rossmore e Marksman. Nas novas armas destacam-se a Deadeye, uma sniper com um poder incrível e a Mutator, que contamina os inimigos e os faz explodir.
Todas as armas são muito divertidas de usar, porém somos compensados se tivermos favoritas. Quanto mais usarmos uma arma, mais poderosa ficará. O nível máximo para cada arma é 3, o que pode parecer pouco, mas não é. Se quiserem atingir o nível máximo com cada arma, terão que repetir várias vezes a campanha e matar muitas Quimeras.
A campanha está cheia de reviravoltas e a viagem para Nova Iorque torna-se cada vez mais difícil. Cada vez que as coisas estão a correr bem, um imprevisto acontece. É sempre previsível que algo vai dar torto, mas mantêm o jogador curioso sobre o que vai acontecer e como Capelli conseguirá safar-se.
Fonte : EuroGamer